Olá caríssimos!
2016 iniciou, e com ele, muita dúvida em relação ao Simulador de Direção Veicular para a Categoria B. Chegamos a Junho e no Paraná, a partir de Julho será realmente obrigatório. Com a obrigatoriedade batendo a porta, muitos Centros de Formação de Condutores - CFCs- se obrigaram a adquirir a tecnologia.
No entanto, muito ainda se ouve de proprietários de CFCs, de Instrutores de Trânsito e também de curiosos, que o simulador é um videogame, que não serve para nada, pois não prepara o aluno para situação alguma.
Apesar de ser uma máquina, e de se tratar de uma simulação da realidade, terei de discordar destes que falam do simulador como um videogame, como se isso fosse ainda uma coisa ruim. Para iniciarmos esta conversa, como gamer "casual" segundo a classificação de meu digníssimo esposo, foi-se o tempo em que videogame era coisa de criança, hoje os jogos estão cada vez mais elaborados, mais caros, mais reais, e jogos de simulação hoje, tem situações muito próximas da realidade, porém, estamos aqui para falar da comparação do videogame com o simulador.
Uma pessoa que faça essa comparação, ou nunca jogou videogame moderno, ou nunca usou corretamente o simulador... Os simuladores são ferramentas para serem utilizadas pelo Instrutor de Trânsito com o intuito de preparar melhor o candidato a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação - CNH - na Categoria B.
O Simulador de Direção Veicular deve ser utilizado para uma pré-prática, onde poderemos reduzir a ansiedade dos nossos alunos pelo primeiro contato com o veículo, onde poderemos treinar situações de segurança, básicas na condução do veículo, como por exemplo, a forma correta de se posicionar no banco do condutor, de posicionar as mãos ao volante para garantir maior controle, bem como o posicionamento das marchas no câmbio e como desenvolver ou reduzir marcha, sem ter de olhar para a alavanca de câmbio. Situações estas que eram trabalhadas nas vias abertas a circulação, antes do Simulador, e que hoje, com o uso dessa tecnologia, podem ser trabalhados com maior calma, bem como, com a demonstração do que pode acontecer se o aluno não fizer de forma correta, em um ambiente controlado, onde o aluno pode sentir as consequências de seus atos, inclusive provocar um acidente, mas, sem por sua integridade física ou de outrem em risco.
Claro também deve ficar para todos que, como qualquer outro recurso didático, se não for bem utilizado, não fará grande diferença, portanto, o ideal é que o instrutor que trabalhe com essa tecnologia, tenha experiência em aulas práticas de direção veicular, assim, saberá o quê, como e porque cobrar do aluno posicionamentos, atitudes e reações.
Também é fundamental que o instrutor saiba como explorar as funcionalidades do Simulador de Direção Veicular, entendendo o melhor momento para propor aos alunos desafios como a neblina, chuva, maior movimento de veículos, acidentes, falta de combustível, animais soltos na via, ciclistas etc. para poder assim, buscar a reação certa frente a essas adversidades, bem como se não a obtiver, demonstrar aos alunos qual a resposta defensiva esperada para cada uma dessas situações.
E por fim, precisamos entender que a finalidade do Simulador não é que o aluno termine suas vincos horas/aula no simulador já sabendo dirigir, afinal, quantas pessoas teriam esse desempenho no veículo após cerca de duas horas e meia de direção efetiva? Pois então, a finalidade do Simulador é treinar o aluno para se posicionar corretamente frente ao volante, e saber os comandos básicos do veículo e quando utilizá-los! Bem como, treinar respostas adequadas a estímulos de condições adversas de tempo, vias, trânsito e até mesmo de condutor! Se tivermos esta expectativa, aí sim poderemos avaliar a ferramenta conforme a sua proposta de funcionamento!
Então, que venham os Simuladores, que saibamos lidar com ele, e que tenhamos acima de tudo, interesse para aplicá-lo de maneira que auxiliemos nossos alunos a aprender mais fácil. Afinal, essa deve ser a prioridade, como instrutores de trânsito, nossos alunos aprendendo mais e melhor. Para que tenhamos condutores melhor preparados para o trânsito!
E aí?! Seu copo está meio cheio ou meio vazio? ;)
2016 iniciou, e com ele, muita dúvida em relação ao Simulador de Direção Veicular para a Categoria B. Chegamos a Junho e no Paraná, a partir de Julho será realmente obrigatório. Com a obrigatoriedade batendo a porta, muitos Centros de Formação de Condutores - CFCs- se obrigaram a adquirir a tecnologia.
No entanto, muito ainda se ouve de proprietários de CFCs, de Instrutores de Trânsito e também de curiosos, que o simulador é um videogame, que não serve para nada, pois não prepara o aluno para situação alguma.
Apesar de ser uma máquina, e de se tratar de uma simulação da realidade, terei de discordar destes que falam do simulador como um videogame, como se isso fosse ainda uma coisa ruim. Para iniciarmos esta conversa, como gamer "casual" segundo a classificação de meu digníssimo esposo, foi-se o tempo em que videogame era coisa de criança, hoje os jogos estão cada vez mais elaborados, mais caros, mais reais, e jogos de simulação hoje, tem situações muito próximas da realidade, porém, estamos aqui para falar da comparação do videogame com o simulador.
Uma pessoa que faça essa comparação, ou nunca jogou videogame moderno, ou nunca usou corretamente o simulador... Os simuladores são ferramentas para serem utilizadas pelo Instrutor de Trânsito com o intuito de preparar melhor o candidato a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação - CNH - na Categoria B.
O Simulador de Direção Veicular deve ser utilizado para uma pré-prática, onde poderemos reduzir a ansiedade dos nossos alunos pelo primeiro contato com o veículo, onde poderemos treinar situações de segurança, básicas na condução do veículo, como por exemplo, a forma correta de se posicionar no banco do condutor, de posicionar as mãos ao volante para garantir maior controle, bem como o posicionamento das marchas no câmbio e como desenvolver ou reduzir marcha, sem ter de olhar para a alavanca de câmbio. Situações estas que eram trabalhadas nas vias abertas a circulação, antes do Simulador, e que hoje, com o uso dessa tecnologia, podem ser trabalhados com maior calma, bem como, com a demonstração do que pode acontecer se o aluno não fizer de forma correta, em um ambiente controlado, onde o aluno pode sentir as consequências de seus atos, inclusive provocar um acidente, mas, sem por sua integridade física ou de outrem em risco.
Claro também deve ficar para todos que, como qualquer outro recurso didático, se não for bem utilizado, não fará grande diferença, portanto, o ideal é que o instrutor que trabalhe com essa tecnologia, tenha experiência em aulas práticas de direção veicular, assim, saberá o quê, como e porque cobrar do aluno posicionamentos, atitudes e reações.
Também é fundamental que o instrutor saiba como explorar as funcionalidades do Simulador de Direção Veicular, entendendo o melhor momento para propor aos alunos desafios como a neblina, chuva, maior movimento de veículos, acidentes, falta de combustível, animais soltos na via, ciclistas etc. para poder assim, buscar a reação certa frente a essas adversidades, bem como se não a obtiver, demonstrar aos alunos qual a resposta defensiva esperada para cada uma dessas situações.
E por fim, precisamos entender que a finalidade do Simulador não é que o aluno termine suas vincos horas/aula no simulador já sabendo dirigir, afinal, quantas pessoas teriam esse desempenho no veículo após cerca de duas horas e meia de direção efetiva? Pois então, a finalidade do Simulador é treinar o aluno para se posicionar corretamente frente ao volante, e saber os comandos básicos do veículo e quando utilizá-los! Bem como, treinar respostas adequadas a estímulos de condições adversas de tempo, vias, trânsito e até mesmo de condutor! Se tivermos esta expectativa, aí sim poderemos avaliar a ferramenta conforme a sua proposta de funcionamento!
Então, que venham os Simuladores, que saibamos lidar com ele, e que tenhamos acima de tudo, interesse para aplicá-lo de maneira que auxiliemos nossos alunos a aprender mais fácil. Afinal, essa deve ser a prioridade, como instrutores de trânsito, nossos alunos aprendendo mais e melhor. Para que tenhamos condutores melhor preparados para o trânsito!
E aí?! Seu copo está meio cheio ou meio vazio? ;)